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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

“O maior escândalo do século na medicina”


 Está na hora de expulsar os vendilhões. O templo é o planeta TERRA, a casa de DEUS


“O maior escândalo do século na medicina”
( Façam o sacrifício de ler, pois creio que vos trará algum proveito)
Exerço clínica há quase 50 anos, desde uma clínica um tanto primitiva da primeira fase da minha vida, em plena serra da Gralheira e no interior da Guiné, até à clínica especializada da maior parte da minha vida. Portanto, tenho direito a algum crédito naquilo que digo. E o que digo não é bom nem agradável.
Clama o Sr. Wolfgang Wodang, presidente da Comissão de saúde da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, que a campanha da “falsa pandemia de gripe, criada pela Organização Mundial de Saúde e outros institutos em benefício da indústria farmacêutica, é o maior escândalo do século na medicina”. Ele vai pedir um inquérito para analisar a pressão que os laboratórios terão exercido sobre a Organização Mundial de Saúde. De facto, mais grave do que isto não é fácil conceber.
Claro que, como diz o povo, “tarde piaste”, ou “agora agarra-lhe no cu com um gancho”, ou ainda “agora adianta-te um grosso”. Com cinco mil milhões no papo, a indústria farmacêutica faz um manguito e farta-se de rir à gargalhada. Só não estará totalmente satisfeita, porque uma boa parte da população já tem os olhos mais ou menos abertos, muitos médicos e outros agentes de saúde não são otários, e, portanto, marimbaram-se para o esquema, mandando às urtigas as vacinas, senão não eram cinco mil milhões, mas dez mil, quinze mil ou vinte mil milhões. A não ser que os governos já as tenham todas pagas, mesmo as não utilizadas. Se assim for, só lhes resta ensopá-las com batatas.
De pés bem assentes na minha vida e experiência clínicas, com a responsabilidade que sempre procurei ter, mas de pé atrás pelas inúmeras patranhas a que há anos estou habituado, e também avisado desde início desta “pandemia” pela análise lúcida e isenta de muita gente, quer do mundo médico quer do mundo político, como por exemplo o Prof. Vaz Carneiro e Ignatio Ramonet, eu não tomei a vacina, não a prescrevi nem a aconselhei a nenhum dos meus pacientes, nem tão pouco aos meus familiares, nomeadamente filhos, noras e netos. E não estou arrependido. Nem eles, creio eu.
Há mais de trinta anos que escrevo pequenos artigos em jornais regionais, jornais diários nacionais, e até aqui no Aventar, sobre saúde e sobre o lado negro da medicina. E este lado negro, ao contrário do que seria de esperar com os grandes avanços científicos, parece ser cada vez mais negro aos olhos de quem se move, amparado na consciência e no bom senso, no meio desta complexa teia que é o mundo da assistência médico-sanitária.
E esta patranha da gripe A é um poderoso exemplo, infelizmente não o único. Uma boa parte dos responsáveis pelas instituições de saúde, por todos os organismos assistenciais nacionais e internacionais, não percebem nada de clínica, há muito que se arredaram – por imposição dos poderes que os avassalam – da vontade própria, do bom senso e dos critérios éticos, uns porque são otários, outros porque não lhes interessa saber mais do que o suficiente para se manterem nos tachos, outros porque são eles próprios as correias de transmissão dos grandes interesses que (des) governam esta área infindável. E o que haverá de mafioso no meio desta complexa e tenebrosa rede de interesses transnacionais, não deverá ser difícil de imaginar a quem quer que seja.
Mas o maior escândalo do século não será este, o da vacina da gripe. Digamos que há muito grandes escândalos do século dentro da medicina e de todas as promíscuas relações desta com as áreas afins. Muitos mesmo. Referirei apenas três. Um deles é o colesterol. O colesterol é um factor de risco como qualquer outro, que tem de ser encarado dentro do contexto clínico de cada paciente. E é inegável o benefício de alguns fármacos neste campo. Mas a voracidade do lucro a qualquer preço, com o beneplácito da ignorância popular, com a ajuda da ignorância e incompetência de muitos médicos que vêem as “guidelines” como tábuas de Moisés, explorando a quase generalizada permissividade acrítica que impingem aos agentes de saúde, e com a irresistível pressão da indústria e de todos os seus satélites da comunicação social, transformou a religião anticolesterolémica numa das maiores minas de ouro da actualidade. Mas muitas outras minas do género existem.
O outro escândalo do século é a transformação da medicina e da assistência médica numa fábrica de exames. Em detrimento da mais importante actividade médica que é uma boa prática clínica, coadjuvada, necessariamente, pela maravilhosa tecnologia de que hoje dispomos, tudo se inverteu, toda a medicina se virou do avesso. Uma boa prática clínica custa muito a fazer e a aprender, obriga a uma curva de aprendizagem de uma vida inteira, e não dá dinheiro. O que interessa aos “promotores de saúde” e à ausência de competência e saber de muitos médicos, é realizar exames e intervenções aos montes, muitas vezes sem critério nem critérios, com todas as terríveis consequências que daí advêm. Já o disse mais do que uma vez, a título de exemplo, há pacientes que nos procuram, trazendo consigo (e com que qualidade!) um electrocardiograma, um ecocardiograma, um Holter, uma prova de esforço, uma cintigrafia miocárdica, análises etc. e nunca foram observados por um cardiologista! Isto é mesmo o que diz o povo “pôr o carro à frente dos bois”.
Daqui decorre o terceiro escândalo, que, ao fim e ao cabo, será o corolário de todos os outros. As graves consequências de tudo isto. A quantidade de cancros é assustadora. Pelo que vemos, eles crescem como tortulhos nas cidades, nas vilas e nas aldeias. E eu não tenho dúvidas de que uma das principais causas está no absurdo e nunca visto abuso de remédios de toda a ordem e no desmesurado e repetitivo recurso a meios de diagnóstico agressivos. E este escândalo poderá ser o mais grave, se nos lembrarmos de equacionar os benefícios e os prejuízos de toda esta drogaria, exames e intervenções, ministradas umas, massivamente e “ao calhas”, e realizadas outras, tantas vezes, sem orientações clínicas criteriosas. Chega-se a inventar doenças para consumir drogas para as quais não se conhece destino. E cada dia cada molécula de cada laboratório surge com insignificantes diferenças das suas congéneres, sem nenhum valor terapêutico acrescentado, apenas como tentativa de a promover perante a concorrência.
Se colocarmos num prato da balança os benefícios em termos de saúde para a humanidade, e eles são inegáveis, e no outro prato colocarmos os irreparáveis malefícios de natureza económica e iatrogénica ( iatrogenia física, química, económica, psíquica e social) este último prato bate no chão com estrondo.
NOTA: Só para vocês fazerem uma ideia da dimensão destas coisas. Li e vendo pelo mesmo preço. Mas como é um produto que bem conhecemos e com que diariamente lidamos, não é difícil de aceitar. Há um remédio que não é indispensável, podendo ser inclusivamente substituído por outros muitíssimo mais baratos, sem significativa desvantagem, prescrito na posologia de um comprimido diário, que dá ao produtor um rendimento, a nível internacional, igual ou maior do que o PIB português.

Colocado por Adão Cruz em 13 de Janeiro de 2010
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